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domingo, 8 de setembro de 2013

“Radicalismo contra colecionadores é desespero autoritário”, afirma integrante da categoria.

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados realizou, no último dia 05, audiência pública para debater estudos do IPEA sobre o impacto do estatuto do desarmamento na sociedade brasileira. Contando com três representantes desarmamentistas e apenas um defensor do direito à posse de armas pelo cidadão, o que se viu no evento foi a repetição do discurso ideológico adotado pelo governo, defendendo ainda mais restrições à circulação de armas. Dentre elas, chamou a atenção o radicalismo do IPEA e do Instituto Sou da Paz, presentes à mesa, contra a categoria dos colecionadores de armas, cuja atividade, segundo entendem, deve ser extinta.
 
A ideia, rebatida na ocasião pelo único orador a ela contrário, o presidente do Movimento Viva Brasil, se sustentaria no fato de a fiscalização das atividades ser muito dispendiosa para o Exército Brasileiro, que poderia concentrar seus recursos em outras áreas. Além disso, o colecionismo foi rotulado de perigoso, chegando-se a sugerir que os hoje colecionadores de armas passem a “colecionar selos”.